É estranho que um “cachorro da moléstia”
cubra os cabritos de caranguejos? E outro
cubra de pedra os Pedros e Pedritas com a pedra que o alimenta? Diamante, ouro ou todo valor que se atribui ao ato de “buáaaa”:
Rio só, choro em mar:
E se funde no desembocar:
Pela orla dos canos:
Nem mais troncos em canoas...
Mas o pó que cobre este rosto se diz faz,
não diz farsa, porém
Não nega a valsa dos cantos
Nem a rota dos ventos...
Quando penso em seus pés e mãos cobertos pelo mangue, e na alegria de pegar muitos caranguejos, o imagino assoviando, sorrindo contente, lembrando de amigos e de como a amizade aflorou linda e perfumada, gerando uma nova semente, e um novo sonho que hoje caminha ao encontro de um lugar onde se possa sonhar mais e realizar o sonho todos os dias.
O que mais me encanta neste HOMEM que vive em meio aos caranguejos, é o OLHAR de esperança que renasce todas as manhãs, junto com suas mãos calejadas de trabalhador, e seu coração que mesmo machucado pelas marcas da vida, ainda pode ensinar e jogar sementes em terras ainda jovens, mais sedentas.
E isso é verdade gente!
Verdade que fez doer á partida, que fez sorrir o reencontro, e que doeu novamente num novo até breve, mais que não acaba por aqui, esperamos uns pelos outros na terra encantada.
É isso que me faz acreditar que estou trilhando o caminho certo.
Cá fé da manhã estou seguindo em frente!
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